Gestão financeira do meu negócio: quando devo me preocupar?

Com a crise, diversas empresas tiveram um impacto negativo nas finanças, ou então infelizmente tiveram que fechar as portas. Contudo, não são somente as crises que indicam que algo pode não ir bem no negócio. Existem outros sinais muito mais comuns no dia a dia que podem estar prejudicando os resultados financeiros da sua empresa. Confira a seguir alguns sinais que demonstram quando se preocupar que o negócio vai mal, e o que fazer para reverter a situação a tempo: 

Aumento das reclamações dos clientes

Se você percebeu que houve um aumento das reclamações dos clientes, ou se elas são sempre as mesmas, está na hora de prestar atenção na mensagem. Reclamações sempre irão existir em qualquer negócio e elas podem servir como um ótimo feedback para melhorar o seu produto ou serviço. 

Por isso, um aumento significativo da insatisfação do seu cliente significa que você deve parar e analisar a questão mais a fundo. Procure rever os seus processos, o seu atendimento e a qualidade dos seus produtos e serviços para que o descontentamento do seu público não continue a aumentar e coloque a imagem da sua empresa em risco. 

O afastamento dos clientes pode resultar na diminuição do volume de vendas e, em sequência, sérios prejuízos financeiros. Todo o negócio depende do cliente para existir, e a sua empresa deve trabalhar sempre para melhor atendê-lo. 

Alta rotatividade de funcionários

Por vezes, existem situações em que o negócio não vai bem e o empreendedor pode achar que a culpa de tudo é dos funcionários, causando uma sequência de demissões e admissões que duram pouco tempo e prejudicam o bom funcionamento da empresa. Cada colaborador que entra demanda mais tempo de treinamento e pode ter um desempenho menor do que o esperado nos primeiros dias, assim como cada um que sai pode ser uma pessoa importante para um setor chave, que levará tempo para recuperar totalmente o seu fluxo normal de trabalho. Enfim, muitas mudanças de pessoal em um curto espaço de tempo tem um custo alto e podem resultar em prejuízos financeiros para a empresa devido à sua atividade instável. 

Uma empresa que tem alta rotatividade de funcionários demonstra ser ineficiente em reter os trabalhadores e fazer com que eles se sintam parte do negócio. A falta de motivação é um sinal preocupante, pois a empresa depende de pessoas para crescer e prosperar. 

Para sair de situações assim, o empreendedor deve procurar entender quais são os motivos internos que causam tanta rotatividade de funcionários e trabalhar para mudá-los. Outra medida a ser tomada é preventiva: o empreendedor deve aprender como gerir melhor os recursos humanos antes mesmo de contratar. Ele deve dedicar um tempo para estudar como selecionar melhor os funcionários, como oferecer um plano de carreira atrativo e compatível com a realidade da empresa, saber que tipo de motivação ele quer que seus funcionários tenham para trabalhar na empresa, entre outros fatores. 

Baixa produtividade

A lentidão na produtividade da empresa envolve retrabalho e sobrecarga de funções. Isso faz com que os funcionários não consigam render tanto quanto eles são capazes, resultando em atrasos na entrega de projetos e contratos já programados pela empresa. Este é um forte indicativo de que o negócio não vai bem e algo deve ser feito logo, pois baixa produtividade significa menos vendas e, logo, menos sucesso financeiro. 

Existem várias situações que podem afetar a produtividade da empresa, e elas devem ser encaradas o quanto antes para que não virem algo que faz parte do seu modo de funcionamento para sempre. Problemas internos devem ser identificados e analisados com atenção para buscar a melhor solução. Veja quais maneiras poderiam melhorar o fluxo e as condições de trabalho, a logística, se existem soluções tecnológicas ou informatizadas para atualizar o negócio. Este é o momento em que o empreendedor deve ter liderança e visão de negócios para buscar alternativas para colocar tudo de volta nos eixos. 

A empresa não tem lucro

Sem lucro, a empresa simplesmente não tem razão de existir, e é provável que venha a fechar as portas caso o problema não seja resolvido. Existem empresas onde as pessoas trabalham muito, ganham muito dinheiro, têm muitos clientes, mas mesmo assim não há lucro, ou o dono vê um lucro abaixo do esperado. Mas por que isso acontece? 

A resposta está no planejamento financeiro. Existem muitas coisas por trás do lucro, e uma das mais importantes é a precificação do produto ou serviço. A formação do preço deve levar em conta todos os custos de produção, insumos, salários, contas a pagar, fornecedores, transporte, impostos, margem de lucro, em suma, todo o trabalho envolvido para que o produto chegue nas mãos do consumidor. O lucro advém do equilíbrio entre todos os custos do produto, da estratégia de vendas e do preço praticado no mercado. O empreendedor deve saber realizar cálculos de estimativa de custos, demanda e vendas para ter uma noção melhor de como gerir as finanças para obter lucro. 

Não existem estratégias, planos e metas

Algumas pessoas, por falta de experiência, abrem o negócio e simplesmente “deixam a vida levar”. Essa atitude é problemática e pode ter um impacto negativo muito grave nas finanças do seu negócio. 

Para sobreviver, uma empresa precisa ter metas e objetivos a serem alcançados para que haja motivação no trabalho. É necessário quantificar e especificar qual é o desejo do dono para a sua empresa, colocar números, datas, quantidades, etc. Por exemplo, a empresa pode ter uma meta “X” de vendas no mês e montar uma estratégia para chegar neste resultado. Se este mês em específico for um mês de festas e feriados, ou se for um momento de baixa de vendas, as estratégias serão diferentes, e para isso deve ser feito um plano ajustado à situação. 

E não se esqueça que se você não tiver um plano de metas bem definido, com certeza a concorrência terá vários. 

Desorganização financeira

De acordo com pesquisas, a maior parte das empresas que fecham tem como causa a falta de controle e organização financeira. Nem sempre há falta de clientes ou mesmo de dinheiro, mas sim o desconhecimento de como gerir as finanças da maneira correta. 

Algumas empresas não têm noção de coisas básicas como quanto dinheiro entra todo mês? Quanto dinheiro sai? Qual é o fluxo de caixa ideal? Qual é o custo de produção de cada produto ou serviço? Qual é a quantidade de estoque necessária? Quando pagar as contas em dia? Qual é o volume da dívida da empresa? Entre outras questões que podem ser negligenciadas pela administração financeira da empresa.

Toda a desorganização faz com que o negócio fique doente, e seu futuro seja incerto. O setor financeiro frágil é um indicador de que a empresa pode estar com os dias contados. O empreendedor precisa tomar as rédeas do setor financeiro e controlar os gastos o mais rápido possível!



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